Vire e mexe olhamos uma situação e dizemos: como dei conta disso?
Damos conta daquilo que estamos preparados, nada mais.
Se algo vem, é porque damos conta, caso contrário passaria longe.
O que acontece é que vivemos eternamente duvidando de nossas capacidades seja ela corpo, mente ou alma. Vivemos nos comparando sempre com algo ou alguém, sempre buscando fora. E assim não temos como ver nossas possiblidades e o tanto de coisas boas e bonitas que temos. Vire e mexe a comparação vem, seja no âmbito pessoal ou profissional.
Eu já passei e ainda passo por situações onde também me questiono: será que darei conta? Nesse momento certa voz me chega querendo me desanimar. Então respiro fundo e me pergunto o que é real e o que não é, a resposta vem a partir do meu sentir e aí posso saber o que de fato é real e o que é do ego.
Quando nos questionamos fica bem mais fácil sair da comparação. Já se perguntou o porquê se compara tanto com o outro? E o porquê essa comparação te trás julgamentos? Já parou para pensar em tudo o que o outro vivenciou para conquistar algo? E quando souber será que ainda vai querer se comparar?
Pois é, somos testados a cada momento de nossas vidas e se não começarmos um trabalho interno de se autoconhecer é isso que nos será fadado para a vida toda.
O que quero dizer com tudo isso é que somos capazes sim de passar por toda situação agradável ou desagradável em nossas vidas para sabermos que temos a capacidade infinita de passar por ela, basta estar atento a si mesmo. Nos é enviada situações que só nós podemos dar conta dela. Só nós poderemos resolver. E quando resolvemos aí vem a pergunta: como dei conta? Damos conta daquilo que estamos preparados mesmo que no momento isso não seja claro por várias circunstâncias que se apresentam juntas.
E com isso crescemos e mudamos nosso olhar. Algo dentro de nós ganha novo sentido. E é por isso que comparações são desnecessárias.
Somos seres que se completam e não se disputam. Somos seres que temos um encaixe diferente uns dos outros para montar o grande quebra cabeça da vida. Somos diferentes ainda bem, e precisamos nos respeitar e respeitar ao próximo que faz parte desse encaixe na grande teia da vida. Somos todos um com suas peculiaridades e diferenças. Somos o que viemos para ser cada um veio com uma vida, uma história e cada ser é capaz de passar pelo o que for preciso para evoluir. Somos capazes de muitas coisas é só acessar dentro de nós o que escondemos de nós mesmos.
Muita luz em nossos caminhos, em nossas vidas!
Namastê, gratidão, axé ô, inatekié , haux haux.
Texto: Denise Araújo