Você já ouviu essa frase?
Ditado
“Troque suas folhas, mas não perca suas raízes.”
Muitos dos nossos hábitos e crenças vem de nossos pais e antepassados. E muitas vezes nem nos damos conta disso. Agimos como se fosse uma escolha pessoal. Essas repetições são bem mais comuns do que imaginamos. E porque? Porque são padrões que herdamos com nosso DNA. Entenda que nosso corpo físico e energético são parte de uma mesma consciência. E tudo que sentimos ou herdamos no físico, emocional ou mental são reflexos de uma ancestralidade específica, que não foi escolhida por acaso.
Além disso, nos conectamos aos nossos pais com laços energéticos invisíveis, e eles por sua vez também estão conectados com seus pais, e assim com toda a nossa linhagem. Esses fios contam uma história, a história dessa experiência física, e é o ordenador das famílias e grupos dentro do plano astral.
Muitos se rebelam e rejeitam a sua família de origem, mas a verdade é que essa linhagem a qual você pertence não é por acaso. A linhagem que sua alma escolheu contém as lições e desafios que mais convém à sua alma neste momento evolutivo. Ou seja, os desafios da sua ancestralidade simplesmente refletem aquilo que você veio para superar. Seu papel é simplesmente o de colocar luz e consciência nesses padrões, e assim libertar não apenas a si mesmo, mas toda uma linhagem.
Não por acaso, nosso planeta querido é considerado uma grande universidade na arte dos relacionamentos. Você sabia disso? Todos aqui encarnados temos uma missão em comum – aprendermos a arte do relacionamento – independente de nossas missões pessoais.
Relacionar-se não é fácil. Ou melhor, relacionar-se bem, independente de nossas diferenças, é o maior desafio. Afinal, tudo flui quando nos relacionamos com quem temos afinidade. Mas a verdadeira arte é aprender a nos relacionar com aqueles com que temos dificuldades. Aqueles que nos irritam, nos provocam, nos tiram da nossa paz.
Por isso que, dentro desses aprendizados, observar seus familiares é fundamental. Eles são a maior chave para o seu crescimento e evolução pessoal. Somos parte dos nossos antepassados e tudo aquilo que eles já foram está presente em nós de alguma forma. Quando algo em meu parente ou familiar me irrita profundamente, é porque existe algo similar em mim que eu rejeito. Afinal, se não houvesse essa rejeição interna, não nos abalaria tanto.
O mais difícil nesse processo é entender como essas identificações operam em nós. Por um lado temos os gatilhos daqueles que são diferentes de nós, e que espelham aquelas partes nossas que rejeitamos. E por outro, os padrões ancestrais que “copiamos” inconscientemente, pelo processo oposto, o da identificação.
Em ambos os casos – entre identificações e rejeições – entramos num piloto automático e esquecemos quem somos. O verdadeiro desafio é no meio de tantas influências, entender quem realmente somos – o que faz sentido para a nossa alma. Encontrar o que seriam as nossas escolhas naturais. Para então viver dentro da nossa plenitude real.
E como identificamos tudo isso? Uma das formas é através da Constelação Familiar, voltada especificamente para a identificação e trabalho de nossos padrões familiares e de grupos. Por estarmos muito imersos em nosso campo familiar, um olhar de fora pode ser o caminho, por trazer a neutralidade e imparcialidade necessária para essas identificações – tão importantes para nosso processo de evolução e conhecimento pessoal.
Texto: Mirela Fioresy
Constelação Familiar À Distância com Bonecos ou Cristais
Constelação Familiar à Distância com Mirela Fioresy.