Sobre Planos Reencarnatórios – Parte 1: Contratos Compulsórios

Recebo com frequência dúvidas acerca dos chamados contratos espirituais… se existem, como funcionam, se mudam conforme o tempo, entre outros questionamentos. Abaixo compartilho uma mensagem que recebi justamente à este respeito. A mensagem consiste de 03 partes, as quais dividi em 03 artigos distintos. Espero que sejam elucidatórios como o foram para mim, de forma a auxiliar no entendimento de nossos planos reencarnatórios na Terra. Segue a primeira parte: “Como muitos já sabem, nem todos aqui encarnados são originalmente de vosso querido planeta Terra, muitos pertencendo à orbes distantes. Neste artigo, no entanto, venho aprofundar o conhecimento dos Irmãos falando um pouco sobre os planos Reencarnatórios à que todos, independente da origem, assinaram antes da vinda à este planeta. Para os que já estudam a espiritualidade, sabem que as entidades, falanges e egrégoras espirituais possuem regras e uma organização muito superior às que aqui se encontram. Pois são regras que apenas seguem as Leis Universais do Criador, não estando passíveis de erros mas apenas garantindo que as precipitações de causas e efeito tenham lugar, dentro da Justiça Divina. Certo está que, dentro deste esquema organizacional, uma reencarnação em corpo físico é levada muito a sério: cada qual possui o seu plano reencarnatório específico, único e intransferível, o qual assinou, com pleno conhecimento das cláusulas e condições, antes da vinda à este planeta. Informações estas que foram devidamente apagadas de suas memórias, para que sua experiência aqui na Terra corresse dentro do maior grau de aprendizado possível. Primeiramente, saibam que fizeram inúmeros contratos antes de vir aqui. Sim, irmãos, firmaram contratos sérios, e com muitas pessoas. Permito-me uma pausa para dizer-lhes que, para a maioria, não é permitido em Terra saber o porque, ou o conteúdo destes contratos. Muitas vezes – ao passar por experiências que julgariam como provas – muitos de vocês ficariam espantados em saber que não só já sabiam que passariam por tais episódios, como também os pediram e agradeceram a oportunidade. Não vieram aqui a passeio, porém a alegria lhes foi dada, assim como a tristeza, e o amor está tão presente quanto a raiva, em cada um de vocês. A forma com que passarão por seus contratos e planos reencarnatórios dependerá unicamente de vocês. Aproveito agora a oportunidade para explicar um pouco sobre a estrutura básica que está presente em todos estes planos. Iniciarei minhas explicações comentando uma importante categoria de contrato: os Contratos Compulsórios.

CONTRATOS COMPULSÓRIOS

Seus planos reencarnatórios contém contratos e acordos diversos, mas o principal contrato firmado pertence à categoria de Contrato Compulsório. Trata-se do contrato que determina o número de anos com que foram agraciados em sua estada aqui na Terra, contendo a data aproximada e os detalhes de seu desencarne. Ao nascermos, já temos a passagem programada, para que saibamos que temos um período determinado para cumprir todas as outras ações e propostas com as quais nos comprometemos. Assim, este é o primeiro e o principal dos contratos compulsórios de seus planos reencarnatórios. Seu plano reencarnatório pode, porém, conter outros tipos de contratos compulsórios. Estes, quando presentes, em geral estão relacionados à doenças graves do corpo físico, além de eventos súbitos como acidentes, explosões, ou seja, acontecimentos que alteram a saúde ou o corpo físico de forma permanente e/ou limitante. Costumam ser provas duras, e muitas vezes consistem no motivo principal daquela reencarnação, e assim sua maior fonte de crescimento. Fica-lhes difícil crer, ao ver determinadas situações, que alguém escolheria passar por isso. Nem sempre o fizeram, para alguns foram condições obrigatórias, para que tivessem a oportunidade de reencarnar neste invólucro humano, neste período. Porém sempre tendo em vista a evolução destes Irmãos. Nem todos, porém, escolheram as provações físicas como forma de pagamento de dívidas. Este saldo devedor a ser cumprido, apesar de presente na maior parte dos contratos compulsórios, pode ser uma provação que foi desejada como forma de benção, nas mãos de Irmãos que vem com o firme propósito de ensinar, através de suas limitações, o quanto o ser humano pode ser ilimitado. Tais contratos compulsórios, quando relacionados às questões da saúde e do invólucro físico, são em geral plantadas já nos códigos genéticos, quando não introduzidas depois nos corpos perispirituais, induzindo aos nascimentos com questões congênitas, por exemplo, ou ativando uma doença determinada na idade acordada. Que fique claro que nem todas as doenças ou acidentes são contratos compulsórios. Por vezes, o ser humano desvia-se tanto de seus caminhos e propósitos, ou não tem o devido cuidado com seu veículo físico de tal forma, que também poderá precipitar eventos similares, sem que houvesse um contrato a respeito pré-determinado. Nem todos os planos possuem contratos compulsórios desta natureza, e nem sempre os contratos compulsórios são relacionados à tragédias ou doenças. Também que fique claro que a precipitação da doença no corpo físico não está necessariamente vinculada ao desencarne. A prova muitas vezes trata-se da superação da enfermidade, para prosseguir com o aprendizado adquirido com a saúde já restabelecida. Além das questões da saúde, existem os contratos compulsórios em relação à formação de núcleos familiares. Determinados indivíduos – com enormes incompatibilidades – assinam contratos compulsórios de nascimento como membros de uma mesma família, para que possam ter a oportunidade de firmar um novo laço de afeto e união, resignificando uma relação que dantes não seria possível. Muitos podem estar agora questionando: mas não o é assim em todas as famílias? Não são organizadas previamente? Sim, as famílias são organizadas previamente. Porém na maioria das vezes os contratos são feitos de forma consentida, mesmo que com ressalvas e certa insegurança. No caso do contrato compulsório, o mesmo costuma ser uma condição para o reencarne do irmão, de forma que não foi uma situação em que a aceitação deu-se pelo coração, havendo geralmente laços de ódio e de vingança ainda muito latentes nos indivíduos. Costumam ser das provas mais difíceis, muitas vezes terminando ainda na gestação, tal a incompatibilidade energética/espiritual entre os indivíduos (lembrando que essa não é a única causa pela qual uma criança não vem, essa é apenas uma dentre inúmeras possibilidades). Se os contratos compulsórios parecem um tanto rígidos é porque realmente o são. Não diremos que à eles não seja possível “fugir”, pois o Pai sempre deixa uma brecha para que milagres possam acontecer. Porém, salvo por motivos extraordinários, como um desempenho realmente superior ao esperado, dentro da caridade e do amor – estes não costumam sofrer revogação ou adiamento. Um desempenho superior é o que chamamos de “reencarnações em vida”, termo que abordarei em artigos futuros. Aqui termina o primeiro artigo a respeito das estruturas básicas dos Contratos Reencarnatórios. No próximo artigo outras formas de contratos e acordos serão abordados, todos parte de seus grandes planos reencarnatórios previamente acordados. Aqui me despeço.” – Acácio, Fraternidade Branca Universal. Autor/Fonte: Acácio, da Fraternidade Branca Universal Local e Data: São Paulo, 01/05/2016 Canal: Mirela
SOBRE PLANOS REENCARNATÓRIOS: PARTE 1: CONTRATOS COMPULSÓRIOS PARTE 2: CONTRATOS BÁSICOS PARTE 3: CONTRATOS AVANÇADOS